Acabo de ver na televisão que os playboys que tentaram matar uma moça num ponto de ônibus no Rio de Janeiro (tinha que ser lá) também costumam provocar arruaças em todo lugar, sempre de forma covarde, em bando. Isso que são: um bando. Um bando de covardes.
E uma moradora da região disse que os vizinhos se recusam a falar porque têm receio da reação dos pais dos bandidinhos. Isso mesmo; os pais acobertam tudo. Afinal, são apenas estudantes inofensivos que não poderiam ser misturados com os bandidos na cadeia - como disse um dos pais. Deveriam era ser presos também.
Isso explica porque este país está nesta situação vexatória, deprimente, sem volta. O governo rouba, o ministro rouba, o deputado rouba, o senador rouba, mas o povo continua aprovando o governo, como indicam as últimas pesquisas. Claro, pessoas que acham que espancar e matar não é motivo para ir em cana só podem aprovar um governo corrupto.
E esqueci de mencionar aqui o caso do policial-marginal que matou um aposentado na fila do caixa eletrônico porque se achava no direito de passar na frente dos outros; e também os delinqüentes que mataram um garoto nos Jardins, zona nobre de São Paulo. Só o fim da impunidade pode dar um basta nisso. Enquanto esses marginais forem soltos rapidinhos, voltarão a espancar e matar. E mais: deve haver um rito célere para julgar esses bandidos.
2 comentários:
Meu caro,
Preocupa-me quando pessoas inteligentes, como é o seu caso, recorrem ao senso comum e vestem a fantasia dos piores apresentadores de TV desses programas policialescos. O discurso parece o mesmo. Apelam para os piores adjetivos e parecem querer fazer justiça com as próprias mãos. Por favor amigo, avalie a situação de forma racional, sem emoção. Concordo com parte das tuas observações. Os caras precisam de uma punição severa. O fato de serem ricos, bem vividos, ou que trabalhem e estudem não justifica um ato covarde. Mas somente a Justiça poderá puní-los, após a conclusão de todo processo. Que venham a cumprir pena por cada acusação. Agora, em relação à permanência dos jovens com outros presos comuns, há um debate que precisa ser feito. Não dá, obviamente, para colocar um sujeito acusado de furto com um traficante de drogas num mesmo espaço. E, ainda, considerar esta prática normal. Não defendo prisão especial. Mas se há interesse do Estado que esses jovens não voltem a cometer tal ato, não creio que o melhor remédio seja atual modelo prisional. Nem pra eles e nem pra ninguém.
Grande abraço.
Marcelinho
Preocupa-me quando pessoas inteligentes como você, Marcelo, adotam uma postura tão complascente com bandidos. O curso de direito já está te fazendo mal. Agora, sem brincadeira, aponte em que momento eu defendi aqui a quebra do estado de direito? Eu sou pelo estado de direito. Bateu, queimou, matou? Cadeia neles. Claro, assegurando o direito de defesa. Acontece que os códigos brasileiros foram feitos para advogado enriquecer, tamanho o número de recursos que se podem impetrar, arrastando os processos por anos. A Justiça é só um reflexo do que é este acampamento chamado Brasil. Relendo o seu texto, você defende exatamente o que eu defendo: punição severa. Só que eu não tenho discurso de padre. Defender prisãopra bandido, hoje em dia, é coisa "de direita", ou "dos piores apresentadores de TV". De novo: aponte onde foi que defendi o uso de algum método antidemocrático ou ilegal para punir estes vagabundos? (pronto, caí na pilha)
abs
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