segunda-feira, junho 30, 2008

Schmeichel, o maior entre os milagreiros

domingo, junho 22, 2008

Liberdade de expressão ameaçada

A patrulha politicamente correta dos "direitos humanos" está fazendo estrago também no Canadá. Sim, sim, aquele é um país bem PC. Chega ao absurdo de ter uma comisão de direitos humanos com poderes paralelos ao do sistema judiciário. Matéria da CBC.

quinta-feira, junho 19, 2008

Popper no rádio??

Em que rádio você poderia acompanhar um programa sobre filosofia da ciência, Karl Popper, Círculo de Viena, racionalidade científica, falseabilidade e outros assuntos tão corriqueiros quanto estes? Em alguma estação da Radio One da CBC, of course. Claro que na madrugada, né - agorinha mesmo -,e pra quem manda bem no inglês.

Nature sucumbe

A Nature publicou um trabalho sobre aquecimento global sem nenhuma checagem de dados. O critério de peer review falhou vergonhosamente. O embuste foi desmascarado pelo matemático Douglas Keenan.
O lobby boboca - mas poderoso - dos ecochatos de plantão é tão violento que dribla o sistema de publicação de trabalhos científicos na mais prestigiada revista científica.

(via Blog do Tambosi)

terça-feira, junho 17, 2008

Stalinismo bolivariano

Dois jornalistas mortos na Venezuela em menos de um mês. Pura coincidência serem eles opositores do governo bolivariano. Leia a matéria do Estadão.

segunda-feira, junho 16, 2008

Preciosidade

Como estou tentando me alfabetizar nestas coisas de tecnologia, descobri um site maneiríssimo: apostilando. Nele você consegue baixar apostilas sobre os mais variados assuntos relacionados a informática, desde uma introdução ligeira ao Excel até lógica de programação. Se quiser, pode ajudar a manter o site grauito comprando dois cds utilíssimos.

Eita, cultura!

Em tempos de festas juninas, o Fantástico deste domingo voltou ao assunto "balões". Um menino morreu queimado ao ser atingido por um balão. Na semana passada, uma mulher foi queimada enquanto dormia depois de um balão entrar pela janela do apartamento. Um deles caiu bem ao lado de um avião no aeroporto de Cumbica.

Mas o que mais me chamou a atenção foi uma entrevista com um bando de velhos defendendo o direito de soltar balões. Se uma refinaria pegar fogo? Culpa da refinaria, oras! Entre os vagabundos que não têm mais o que fazer, há coronéis da PM e oficiais das Forças Armadas aposentados.

Ao ser questionado sobre a ilegalidade de soltar balões, um deles sapecou que "a lei é ilegal; nós não reconhecemos essa lei". Viram só? Na democracia bananeira é assim: não gostou de uma lei? Então, ignore-a. E assim o país avança... para trás.

A alegação desses picaretas é que soltar balão faz parte das "manifestações culturais". Um deles teve a coragem de soltar a estupidez de que um balão não representa perigo às aeronaves porque se desfazem antes do impacto por causa do deslocamento de ar!!

Engraçado, não vi nenhuma "ong" criticando esses irresponsáveis que põem fogo por aí. Ah, já sei! É porque não morreu nenhum mico-leão-dourado queimado - só gente.

sexta-feira, junho 13, 2008

Vancouver entre as melhores

Há várias pesquisas sobre as cidades de melhor qualidade de vida do mundo. Em nenhuma delas aparece uma cidade americana entre as dez primeiras - posições ocupadas por cidades européias (principalmente da Suíça, Áustria e Alemanha), canadenses e australianas. Na da The Economist do ano passado, havia três canadenses entre as dez melhores - Toronto, Calgary e Vancouver. Nesta da BusinessWeek, Vancouver está em quarto lugar, e Toronto, em décimo quinto. Dá para entender, agora, por que queremos ir pra lá?

quarta-feira, junho 11, 2008

Menos notícias; mais informação

Ainda sobre a questão dos jornais, este foi meu comentário lá no blog do Tambosi.

"Este é um tema pelo qual tenho predileção. Discordo de que os jornais são bons na cobertura factual. Ser bom na cobertura factual, nesta altura do campeonato, com internet, TV e rádios, é ser um mau jornal.
Na minha opinião, os diários devem abandonar a cobertura factual e concentrar os poucos recursos de que dispõem na produção de reportagens exclusivas. A tendência do USA Today está ficando para trás.
Prefiro o WSJ. O jornalão de economia traz uma coluna na primeira página com notinhas das notícias do dia anterior. Já as matérias são todas não-factuais e, a maioria, exclusiva. E isso não é só porque se trata de um jornal de economia.
De que adianta um jornal simplesmente repetir o que dá noticiaram os veículos online e a TV no dia anterior? A Folha chega ao absurdo de manchetear qualquer bobagem dita pelo presidente (este e os anteriores). E esquecem de cobrir o que realmente interessa na política.
O único jornal que tende para o bom caminho, no Brasil, hoje, é o Valor. O Globo tem boas equipes de jornalismo investigativo, a exemplo da TV Globo.
As revistas semanais já deixaram de ser semanais. Suas capas tratam de temas com menos perenidade - uma matéria sobre saúde (ou doenças) pode ser lida tanto agora quanto daqui a seis meses. E os jornais devem ocupar o lugar deixado pelas semanais, com matérias analíticas e reportagens especiais.
Acho que isso não vai trazer mais custos; é só uma questão de melhor aproveitar os recursos - financeiros e humanos. O dia-a-dia as agências de notícias já cobrem."

domingo, junho 08, 2008

O velório dos jornais

Cheguei a esta matéria da Folha de S. Paulo (para assinantes) via blog do Tambosi. Na verdade, é uma tradução de um texto da New Yorker de março deste ano, sobre o futuro dos jornais impressos.


Seguem alguns trechos (num outro post deixo a minha avaliação):

A maioria dos executivos reagiu ao colapso de seu modelo de negócios com uma espiral de cortes orçamentários, sucursais fechadas, fusões, demissões e reduções de formato e entrelinha. De 1990 para cá, um quarto dos empregos no ramo jornalístico desapareceu. A colunista Molly Ivins [1944-2007] reclamava, antes de morrer, da solução dada pelas companhias aos problema: "Tornar o produto menor, inútil e desinteressante".

O jornalismo de verdade, em especial o investigativo, é caro, não cansam de lembrar; compilação e opinião são baratos.

Em outubro de 2005, numa conferência em Phoenix, Bill Keller reclamou dos blogueiros que apenas "mastigam e reciclam notícias", em contraste com o "jornalismo de verificação" do "Times".

"Os blogueiros não mastigam notícias, eles cospem notícias", protestou Arianna Huffington numa postagem em seu blog. Como muitos blogueiros de esquerda, ela se irrita com a idéia de que a imprensa tradicional é superior à blogosfera quando se trata de publicar a verdade mais dolorida.

Mas Huffington não tem o que dizer sobre a relação parasitária que quase todos os sites mantêm com o jornalismo impresso.

Assim, por mais que se simpatize com os ataques de Huffington ao "Times" e com as críticas de Edsall ao "Post", é impossível não se preocupar com o que será feito das notícias e da democracia quando não houver mais jornais que invistam seus recursos e seu orgulho profissional na tarefa de trazer a nós, mesmo que imperfeitamente, a informação que precisamos ter.

Mas a transformação há de gerar sérias perdas. Os jornais ajudaram a definir o sentido dos EUA para seus cidadãos. Para escolher uma data ao acaso, na manhã de 11 de fevereiro eu fui buscar a versão impressa do "Times" na porta de casa e, além das notícias que eu poderia encontrar em qualquer lugar -Obama vencendo Hillary de novo, e George W. Bush tentando condenar à morte seis prisioneiros de Guantánamo-, a primeira página trazia uma combinação única de artigos e matérias que, sem uma instituição que as gerasse e publicasse, jamais fariam parte de nossa consciência coletiva: uma reportagem de Nairóbi, por Jeffrey Gettleman, sobre o impacto da violência étnica no Quênia na classe média local; uma nota de Doha, por Tamar Lewin, sobre o avanço das universidades americanas no Qatar; e, num furo que o Huffington Post depois viria a reproduzir, uma matéria de Michael R. Gordon sobre um estudo da Corporação Rand que criticava a atuação de Bush no Iraque.

A internet conseguirá lançar a mesma "luz" sem os exércitos de jornalistas e fotógrafos que os jornais tradicionalmente empregaram? É uma questão que talvez os democratas mais ardentes não queiram responder.

terça-feira, junho 03, 2008

Lá é piorrr

Pensando bem, este escândalo aí do pessoal de SC é fichinha perto do que acontece no RJ. Há tempos venho dizendo que aquela é uma cidade decadente, com o perdão dos cariocas.

Vejam que interessante é esta explicação do que acontece por lá no mundo da política/polícia. A economia, cada vez mais, é uma ciência sobre o comportamento das pessoas.

Mais um escândalo

Mal ou bem, os escândalos de corrupção do governo federal são acompanhados pela imprensa nacional. Já as picaretagens perpetradas nos cafundós "deffepaiff" tendem ao esquecimento.

Por isso é chamo a atenção para mais este escândalo envolvendo as mais altas autoridades do governo de Santa Catarina. Chefes do Executivo e do Judiciário comprando matérias numa editora que publica uma revista vendida de um picareta de Blumenau.

Está tudo lá no blog do César Valente. E alguns ainda falam em "Sul maravilha". Maravilha para uma meia dúzia de privilegiados, agraciados com benesses às custas do dinheiro público.