domingo, novembro 30, 2008

Novo site da Defesa Civil

http://www.desastre.sc.gov.br/

sábado, novembro 29, 2008

Na Veja

A Veja explica as causas do dilúvio que se abateu sobre o nosso querido Vale do Itajaí e traz alguns dos relatos dramáticos que marcarão a história de Santa Catarina. A foto de capa é uma homengam à menina Luana Eger, a primeira vítima fatal. Aqui, o texto para assinantes. E aqui, um outro aberto.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Em primeira pessoa - ou relatos da tragédia

A equipe do Jornal de Santa Catarina fez este vídeo de relatos sobre a tragédia que se abateu sobre Blumenau e região. Tem gente que acha sensacionalismo usar a palavra "tragédia" - jornalistas, inclusive. Se não for tragédia o que acontece em SC, então não sei o que pode ser.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Itajaí

Itajaí teve cerca de 90% do território submerso. Segundo a Prefeitura Municipal, cerca de 14 mil pessoas ficaram desabrigadas e estão agora nos quase 100 pontos de abrigo no município. No ginásio de esportes da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) estão 371 pessoas. Deitadas em colchões no chão, algumas assistiam à televisão, outras escutavam rádio, enquanto as crianças brincavam com uma pequena bola de plástico e duas traves improvisadas com sandálias.

O soldador Eriovaldo Santos, 37, estava lá com a mulher e três filhos. A casa da família, no bairro São Vicente, está com água no teto. “Encheu rápido demais. Quando vi já estava entrando água em casa. Meu menino estava sendo levado pela correnteza, mas eu consegui sugurá-lo”, contou, chorando. Paraibano de nascimento, chegara a Itajaí há três meses, depois de sete anos em São Paulo.

Ao lado, Manuela Rodrigues, 27, contou que a mãe resistira quase três dias em cima da laje da casa até ser resgatada ontem à tarde. “Passou fome, frio e sede.” Mas, agora, no abrigo, todos estão alimentados e protegidos. “Aqui é muito bom. Temos boa comida, colchão e até medico”, elogiou Santos.

O drama das famílias desabrigadas não vai embora com as águas. Erinaldo Félix, 29, está no abrigo com a mulher e duas filhas pequenas e já pensa na volta para casa. Ele disse que não vai ser nada fácil ver a casa destruída. Além dos móveis e eletrodmésticos, a chuva também levou as compras do mês que ele acabara de fazer. “Vai ser outro baque.”

O quartel-general de socorro às vítimas de Itajaí foi montado no Pavilhão da Marejada. O vice-governador, Leonel Pavam (PSDB) disse que 12 mil colchões (dos quais dois mil nos próximos dois dias) e 280 toneladas de comida estavam a caminho dos municípios do Vale do Itajaí.

Uma das preocupações agora é com a segurança pública. Tem havido muitos saques a residências e ao comércio. O supermercado Maxxi foi saqueado por mais de mil pessoas. Os caminhões com donativos estão saindo do Pavilhão da Marejada sob escolta para evitar que sejam saqueados. Os detentos do presídio de Itajaí ameaçaram uma rebelião por falta de água e comida, mas a situação foi controlada pela polícia.

A economia do município também está seriamente afetada, principalmente por causa dos prejuízos do porto de Itajaí. Três dos quatros berços de atracação foram danificados pela força das águas. Fechado desde a última quinta-feira (20), as cargas continuam no pátio e não podem ser embarcadas nem retiradas até que as águas baixem. Cerca de US$ 33 milhões deixam de ser exportados por dia. O porto representa quase 70% da economia da cidade.

Solidariedade

Sei que pode parecer piegas, mas me emociono a cada vez que vejo na televisão caminhões sendo carregados com donativos, em quase todos os estados, para ajudar os flagelados das enchentes aqui em Santa Catarina. Gente ajudando pessoas que não conhecem e, provavelmente, nunca irão conhecer. É sinal de que a coisa ainda tem jeito.

Caminhões partem de Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul - para citar só alguns de que me lembro. Não tenho permissão pra falar em nome dos atingidos, mas agradeço a cada um que teve a grandeza de colaborar para amenizar o sofrimento de nossa gente.

Daqui de casa, foram: uma geladeira, um colchão, dois cobertores, duas caixas de leite, produtos de higiente e roupas - para ajudar pessoas que conhecemos e que perderam tudo o que tinham dentro de casa.

Os que moram longe e não conseguem doar materiais podem depositar dinheiro nas contas da Defesa Civil de SC - veja aqui. As doações já chegam a R$ 1,2 milhão, mas a devastação é enorme e ainda precisamos da ajuda de todos.

O Grupo RBS lançou a campanha Santa Catarina Solidária.

terça-feira, novembro 25, 2008

Tempestade

Venta forte e chove torrencialmente de novo em Balneário Camboriú. Tomara que passe rapidamente. Esse povo não merece isso tudo.

Resgate



Ao desembarcar do pequeno barco que as resgatara da casa alagada, dona Ilda Mendes, 35 anos, tentava proteger a filha pequena que a abraçava aos prantos, na tarde chuvosa de ontem. A casa alugada de dois pisos em que moram já estava com mais de um metro e meio de água. Ainda assim, serviu de abrigo para cerca de 25 pessoas que passaram a madrugada de sábado para domingo, no bairro dos municípios, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Como a água continuava a subir, Ilda decidiu sair com uma das filhas e deverá ser seguida pelo marido e pela outra filha. “Perdi quase tudo. Deu pra salvar pouca coisa”, lamentou, sem conseguir dizer mais nada.

Balneário Camboriú é um dos municípios mais castigados pelas chuvas que caem em Santa Catarina há mais de um mês. O bairro dos municípios, na divisa com Camboriú, às margens da BR-101, é o mais atingido. É dele que vem a maioria das 300 pessoas abrigadas no Centro Educacional Central, bem no centro da cidade, onde não há risco de inundação. Como dona Inês Souza, de 63 anos, que relutara em sair de casa, mesmo com água pelo peito. “Meu filho teve que me puxar para eu sair”, contou. No início da tarde, ela teve uma crise nervosa porque o pessoal que cuida do abrigo não permitiu que ela voltasse para casa. Não havia como, já que a água continuava subindo. Mais calma e resignada, aceitou sentar-se à mesa para um lanche. Ao lado, a filha Kátia não se contém. “É triste ver as pessoas pedindo ajuda e você não poder fazer nada”, disse, chorando.

Nos dois andares do colégio, as salas de aula viraram quartos improvisados. Para evitar que os colchões espalhados no chão ficassem úmidos, uma voluntária passava oferecendo sacos plásticos como proteção. Os mais experientes colocavam os colchões sobre duas filas de cadeiras, de frente umas para as outras, para evitar a umidade. Um sistema de auto-falantes anunciava a hora do lanche. Os voluntários passavam com as bacias e tigelas com sopa, pão, bolo, biscoito, suco e salgados. “Eles tratam a gente muito bem aqui”, elogiou Kátia.

Tanto que alguns preferiram ir para o abrigo a recorrer aos parentes. É o caso do casal Gerson Santos, 37, e Angélica Rangel, 19. Eles foram uns dos primeiros a chegar à escola, na madrugada de sábado para domingo. “Perdemos tudo. Vamos ter que começar do zero”, lastimou Angélica. Em janeiro, eles já haviam passado por uma outra enchente, mas muito menos dramática do que essa.

Situação semelhante, ou até pior, vive a família de Braz César Santana, de 53 anos. A casa dele e a dos três filhos, no município vizinho de Camboriú, foram completamente alagadas. “Perdemos tudo, até um jogo de sala novinho que ainda estava encaixotado. Vamos ter que recomeçar tudo”, disse, emocionado. Ele contou que saiu de casa às 3h da manhã com água pelo pescoço e foi com a mulher para um albergue. Lá, encontrou os três filhos. Depois, foi para a casa de uma amiga, irmã de uma colega de trabalho, que também teve a casa inundada.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Uma tristeza só



Este desmoronamento foi em frente ao prédio onde mora um casal de amigos nosso, em Blumenau. O clima em todo o Vale do Itajaí é de muita tristeza. Agora à noite, vi na TV o depoimento de um homem que perdeu a mulher e as duas filhinhas no desmoronamento da casa, em Jaraguá do Sul. É chocante, devastador.

Não há quem não conheça alguém que não tenha sido atingido de alguma maneira por esta tragédia. Aqui em Balneário Camboriú, levamos as nossas doações ao abrigo do Centro Educacional Central, na rua 1822.

Na manchete da Folha

Matéria minha na Folha de S. Paulo de hoje. Fazia tempo que não aparecia na manchete de um grande jornal diário. Pena que por um motivo triste. Segue o texto editado. Em seguida, coloco aqui o texto original que, modéstia à parte, considero melhor.

Escola no litoral recebe 300 desabrigados
PAULO HENRIQUE DE SOUSA

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CAMBORIÚ
MARIANA IWAKURA
DA REPORTAGEM LOCAL

Balneário Camboriú (85 km de Florianópolis) é um dos municípios mais castigados pelas chuvas que atingem Santa Catarina. O bairro dos Municípios, na divisa com Camboriú, às margens da rodovia BR-101, é o mais atingido. É dele a maioria das 300 pessoas abrigadas no Centro Educacional Central, no centro da cidade.
Uma delas é Inês Souza, 63, que relutara em sair de casa, mesmo com a água já na altura do peito. "Meu filho teve que me puxar para eu sair", contou. No início da tarde de ontem, ela teve uma crise nervosa porque o pessoal que cuida do abrigo não permitiu que ela voltasse para casa. Não havia como, já que a água continuava subindo. Mais calma, Inês aceitou sentar-se para lanchar. Ao lado, a filha Kátia disse, chorando: "É triste ver pessoas pedindo ajuda e você nada poder fazer".

Nos dois andares do colégio, as salas de aula viraram quartos improvisados. Para evitar que os colchões espalhados no chão ficassem úmidos, uma voluntária passava oferecendo sacos plásticos como proteção.

Os mais experientes colocavam colchões sobre filas de cadeiras, de frente umas para as outras, para evitar a umidade.Um sistema de alto-falantes anunciava a hora do lanche. Os voluntários passavam com tigelas com sopa, pão, bolo, biscoito, suco e salgados.

Alguns preferiram ir para o abrigo a recorrer a parentes, como o casal Gerson Santos, 37, e Angélica Rangel, 19, que chegou à escola na madrugada de ontem. "Perdemos tudo. Vamos ter que começar do zero", disse Angélica. Em janeiro, eles já haviam passado por uma outra enchente, mas menor.

Situação semelhante vive a família de Braz César Santana, 53. A casa dele e a dos três filhos, no município vizinho de Camboriú, foram completamente alagadas. "Perdemos tudo, até um jogo de sala novinho que ainda estava encaixotado."

Ele saiu de casa às 3h, com água pelo pescoço, e foi com a mulher para um albergue. Lá, encontrou os três filhos. Foram para a casa de uma amiga, que também acabou inundada.

Uma pessoa morreu em Guaratuba (litoral sul do Paraná) na noite de sábado em razão da chuva. A lanchonete de Jair Dias, 45, foi atingida pelo deslizamento de um barranco.Também no litoral, em Paranaguá (90 km de Curitiba), as chuvas causaram o desabamento de quatro casas, e o abastecimento de água foi cortado devido aos detritos.Um barco ficou à deriva na baía de Paranaguá, e seus tripulantes foram resgatados por volta das 6h de ontem.

domingo, novembro 23, 2008

Dilúvio



A situação está muito feia em Santa Catarina, principalmente no litoral Norte e no Vale do Itajaí. Chove há dois meses quase que ininterruptamente. Vinte pessoas morreram e cerca de 15 mil estão desabrigadas. Já há quem compare a situação atual com a grande enchente de 1983, uma das maiores catástrofes do estado.

Tal como naquela vez, Blumenau é, de novo, o município mais atingido. A cidade está às escuras e a Defesa Civil calcula que o rio Itajaí-Açú deva chegar a 12 metros acima do nível normal às 6h desta segunda-feira. Esse é um nível crítico a partir do qual a região central também passa a correr sério risco de alagamento.

No centro, muitas pessoas não podem mais sair de casa. Por volta das 21h, o prefeito João Paulo Kleinübing ainda estava no QG montado no prédio da prefeitura, de onde era muito difícil sair. É possível que muitas, inclusive o prefeito, tenham que passar a noite lá.

Você pode acompanhar a cobertura por sites de notícias, como o Diário Catarinense, além dos sites das prefeituras dos municípios mais atingidos, como Blumenau, Balneário Camboriú, Joinville e Itajaí, e da Defesa Civil e do governo do Estado. Sobre Blumenau, uma boa opção é o blog coletivo Notícias de Blumenau.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Uma mente brilhante - 2

Com esta chuva toda, não vai dar praia no fim de semana. Aliás, não tem dado há mais de mês. Como vocês vão ficar em casa, mesmo, aproveitem para ler esta bela entrevista com o professor e pesquisador Newton da Costa. Afinal, como diz o professor Cezar Mortari, o que vocês vão fazer no sábado à tarde, mesmo?

Entrevista com Alan Sokal

O dia mundial da filosofia foi ontem e, como estive ocupado numa aula de lógica, não consegui postar nada. Para compensar, deixo-vos com uma entrevista muito boa com o físico Alan Sokal, que nos fez o favor de desnudar a picaretagem acadêmica dos "estudos culturais".

quarta-feira, novembro 19, 2008

De Caxias

Tem link novo na lista ali ao lado. É logo o primeiro. Alexandra é uma das mulheres mais interessantes que conheço.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Saborosíssimo

Já não era sem tempo. Meu grande amigo Marcelo Santos resistiu bravamente, mas agora se entrega ao mundo dos blogs. Inaugurou o seu Pastel de Feira. Tudo a ver, já que o Marcelo não só escreve muito bem, como também cozinha. Ah, o caldo de feijão dos tempos de faculdade! Sucesso, meu velho!

domingo, novembro 09, 2008

Obscurantismo, terrorismo, barbárie

Matéria da Folha de S. Paulo de sábado. Se bobearmos, voltamos à Idade Média.

Um dos laboratórios do Instituto de Biociências da USP foi alvo de vândalos na noite de quinta-feira. Os criminosos deixaram a assinatura ALF (Frente de Libertação Animal, na sigla em inglês) no local, uma sala de cultura de células onde se faz pesquisa sobre malária. Na ação, fios de computadores foram cortados e vidros quebrados. Outra pichação dizia: "Nós voltaremos".Se for confirmada a autoria da ação, essa é pelo menos a terceira vez no ano em que grupos contrários ao uso de animais em pesquisas agem de forma violenta no país.Em agosto, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) sofreu uma ameaça de bomba, também assinada pela ALF. A denúncia do artefato interditou por cerca de três horas o quarteirão onde está localizado o prédio da universidade. E, em julho deste ano, durante a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) em Campinas, membros de uma organização denominada Vegan Staff.org jogaram tinta vermelha na pesquisadora Regina Markus, da USP.No site do grupo, os integrantes dizem ter escolhido "cuidadosamente" a vítima do protesto e que o ato representava "a ciência suja de sangue". Ela coordenava no evento o núcleo de experimentação com animais de laboratório.Neste último caso, na USP, a porta da sala não chegou a ser arrombada -as pessoas teriam entrado pela janela.Mais de mil alunos, além de cerca de cem professores e 200 funcionários, circulam pelo Instituto de Biociências, onde fica a sala. Segundo o diretor do instituto, Wellington Delitti, a sala foi lacrada pela polícia e permanecia assim ontem.Ele não descarta, porém, a possibilidade de ter sido um "crime comum". "Quando a polícia liberar a sala será feito um inventário para saber se equipamentos foram roubados." Para Delitti, o instituto é vulnerável -fica isolado e guardas apenas fazem ronda no local.Ele pensa, no entanto, em realizar uma campanha educativa a respeito da importância do trabalho com animais.Segundo o diretor, o maior problema desse tipo de crime é a perda de dados científicos. "A malária mata milhões. Eles causaram um atraso na pesquisa e danos para muita gente."Na opinião do pesquisador Marcelo Morales, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o vandalismo na USP "não tem nada a ver com a discussão sobre a proteção aos animais". "São atos terroristas, e têm de ser punidos como atos terroristas", diz. Ele organiza atualmente uma campanha nacional para o esclarecimento sobre a pesquisa com animais que custará R$ 1,5 milhão e deve ser veiculada em dois meses na TV, em rádios e em cinemas.Morales ressalta que, se não houver punição, "daqui a pouco vai acontecer como nos EUA, onde pesquisadores estão sendo ameaçados".Renato Balão Cordeiro, farmacólogo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), já previa que essas ações fossem ocorrer. Segundo ele, como os vários ativistas anônimos não podem mais sensibilizar vereadores, porque a Lei Arouca (que regulamenta o uso de cobaias em experimentos) já foi aprovada no Congresso, "eles começam a fazer essas sandices".Para Cordeiro, é urgente que a lei, sancionada em outubro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seja regulamentada.Muitos alunos da USP ainda não sabiam do ocorrido na tarde de ontem. Alguns opinavam que os autores deviam ser pessoas da própria universidade -que conheciam o local. A estudante de biologia Natany Bissiato, 18, soube do ocorrido ao conversar com veteranos. "Todos têm o direito de expressar sua opinião, mas acho que essa não é a melhor maneira."
(Via Blog do Tambosi)

segunda-feira, novembro 03, 2008

Muito a comemorar

Hoje faz sete anos que a Renata me agüenta todo santo dia. Somando tudo, lá se vai quase uma década. Sou mesmo um sortudo por tê-la encontrado.
Comemoração modesta: um peixinho à beira-mar. Uhm!
No sábado, os avós paternos dela comemoraram 65 anos de casados. Será que a gente chega lá??

Yankee do inferno


O vídeo anterior de George Carlin que postei abaixo não fez muito sucesso num certo ambiente de trabalho. Ok, ok, o comportamento dilbertiano reinante não é o mais afeito à iconoclastia, nem que ela seja bem-humorada. No fim das contas, perante o juízo refinado dos dilberts, eu não passo de um representante do imperialismo e cliente voraz do McDonalds em teras latino-americanas. Ai, que sono!

Pois bem, eis que encontrei um outro vídeo de Carlin. Se o primeiro era iconoclasta por tirar um baita sarro de todos os ecochatos deste planeta sempre em perigo, este agora promete ser ainda pior. Além de representante do imperialismo, passarei a enviado do Satanás, do belzebu, do chifrudo, do capeta, do tinhoso, do coisa feia...
Whatever. O engraçado é que, no vídeo, Carlin fala de algo que eu sempre falo para os mais chegados: por que diabos (ops!) é que as pessoas rezam por alguma coisa? Não seria essa uma tentativa de alterar os desígnios divinos? Afinal, Ele não é o todo-poderoso e não tem os desígnios de todos nós previamente determinados? Que perda de tempo!

domingo, novembro 02, 2008

Golpe na praça?

Como já disse, costumo me policiar em relação aos arroubos contra o petismo, sempre partindo do pressuposto que não passa de mais um partido corrupto entre tantos outros. O problema é que é um bando mais organizado. Eu sempre achei que a história de um terceiro mandato de Lula seria mais um episódio de teoria da conspiração. Mas é bom ficar de olhos bem abertos porque parece que o golpe não está completamente descartado. Há muitas possibilidades - uma delas é esta aqui.