domingo, dezembro 20, 2009

Pastor Monbiot e a igreja invisível

O debate esquentou no blog do Marcelo Leite. Ele colocou um vídeo em que o jornalista George Monbiot teria desmascarado o cientista Iam Plimer, crítico da hipótese do aquecimento global causado por atividades humanas.

Gosto do Marcelo, mesmo discordando dele com alguma frequência. É um cara sério e equilibrado. Nesta questão do tal aquecimento global, no entanto, ele parece sustentar que os céticos estariam a serviço dos interesses das corporações petrolíferas.

Pesquisei um pouco sobre o tal Monbiot e tive a clara impressão de que não passa de um pastor a pregar contra o tal aquecimento. Mais do que isso, é um pregador contra o modelo capitalista. Isso fica bem claro neste vídeo aqui, em que ele escancara o seu asco pelos burgueses que andam de Porsche em casacos de pele.

E, pela cegueira ideológica, foi ironizado pelo prefeito de Londres, um sujeito lúcido e inteligente.

Segue aqui o meu comentário lá no blog do Marcelo.

Monbiot me parece um pregador, um sindicalista, talvez presidente da Fenaj ou do Greenpeace. É claro que esse é um argumento ad hominem, mas essa é minha impressão. é um defensor de uma causa, a causa do aquecimento global. Espinafrou o governo canadense em um evento aqui no país. Essa gente quer porque quer acabar com a economia de Alberta, a província que mais cresce, mais cria empregos e menos cobra impostos. Um modelo capitalista demais para sindicalistas do século XXI.

O cara tem fixação contra mulheres de casaco de pele e Porsches. O prefeito de London foi na mosca: o cara tem dificuldades ideológicas para entender as coisas.

Nessa "entrevista", o pastor Monbiot mostra qual é o fundo de seu discurso: anticapitalista! Pau nos ricos que andam de Porsche e Land Rover. É um discurso neoludita. Voltemos, pois, a andar de carroças. Ah, mas os animais também são responsáveis por boa parte das tais emissões. Pura ideologia, no lugar de ciência. De novo: o aquecimento está aí, mas podemos fazer alguma coisa. Muito pouco.

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