sábado, agosto 30, 2008
Programa
O currículo do curso de Sistemas de Informação é este aqui. Bem interessante. Mescla disciplinas mais "duras" com outras nem tanto. Um programa bem atual - se me permitem, bem século XXI.
sexta-feira, agosto 29, 2008
Passei
No ano passado, fiz vestibular para o curso de Sistemas de Informação, da UFSC. Sem estudar absolutamente nada, fiquei em 95º lugar. Como havia 100 vagas, eu deveria estar entre os aprovados em primeira chamada, certo? Não no mundo perfeito das cotas. Havia uma cota (para negros e alunos de escola pública) no meio do caminho. E vieram 14 outras chamadas e nada. Até a décima eu acompanhei, depois desisti.
Já tinha desencanado quando hoje recebi um e-mail da universidade informando que fui convocado na 16ª chamada! A matrícula é na próxima segunda-feira e nem sei se vou encarar mais esta.
O mais curioso é que, se eu tivesse optado pela cota de escola pública, a que tinha direito, teria pontuação suficiente para passar para qualquer curso da UFSC, com exceção de Medicina. Vejam só o nível dos alunos de escola pública!
Já tinha desencanado quando hoje recebi um e-mail da universidade informando que fui convocado na 16ª chamada! A matrícula é na próxima segunda-feira e nem sei se vou encarar mais esta.
O mais curioso é que, se eu tivesse optado pela cota de escola pública, a que tinha direito, teria pontuação suficiente para passar para qualquer curso da UFSC, com exceção de Medicina. Vejam só o nível dos alunos de escola pública!
quarta-feira, agosto 27, 2008
A maravilha da evolução
O Aluizio Amorim encontrou um vídeo muitíssimo apropriado para ilustrar o artigo de Pondé.
terça-feira, agosto 26, 2008
Ambiente nada científico
Não resisti. O texto de Luiz Felipe Pondé, na FSP, é tão bom, mas tão bom que vou colocá-lo na íntegra aqui.
Quem tem medo do macaco?
A universidade é um dos lugares menos democráticos do planeta
QUEM TEM medo de Darwin? A religião, dirão os mais apressados. E com razão, se pensarmos na obsessão do debate Deus versus Dawkins.
A verdade é que na universidade esse problema é menor e esconde uma briga muito mais feroz. A briga com a teologia é menos significativa por duas razões básicas. A primeira razão é que o darwinismo é materialista como as ciências "duras" enquanto a teologia não é, e por isso ela toma de dez a zero.
A segunda razão é que a teologia é a louca da casa (vive de favor na universidade, não é ciência nem filosofia), relegada ao lugar de vender Jesus como um bom parceiro em lutas sociais ou um bom amigo quando você está deprimido, por culpa dos próprios teólogos que barateiam Deus. Com exceção da medicina, nenhuma "ciência" deveria se comprometer com a felicidade porque ela sempre fica boba quando faz isso. Explico-me: ou a teologia rompe com a "felicidade" ou ela será sempre ridícula.
A briga séria é entre o darwinismo e as teorias que negam qualquer influência biológica definitiva no comportamento humano. Existe um pânico contra a psicologia evolucionista e o macaco no homem e a macaca na mulher. E como a universidade funciona em lobbies, com perseguições e inquisições, facilmente você pode calar alguém se ele ou ela não concordar com você. A universidade é um dos lugares menos democráticos do planeta.
Essas teorias que temem o macaco afirmam que tudo no humano é socialmente construído. Obviamente essas teorias acham que salvarão o mundo, construindo seres humanos livres de seus instintos indesejáveis. Dizem elas: dê uma boneca cor de rosa pra meninos e eles crescerão pensando que são Cinderela. Se a boneca for um bebê, o menino terá desejos de amamentar bebês. Se ensinarmos as meninas a bater nos outros, elas serão como Clint Eastwood.
Desde a caverna a humanidade está dividida em machos e fêmeas, com variações aqui e ali, e que devem ser respeitadas na sua diversidade. De repente é a "ideologia" que ensina você a "escolher" o sexo. Mentira: ninguém "escolhe" o sexo. A palavra "ideologia" deveria ser acompanhada com frases do tipo "o Ministério da Saúde adverte...". A facilidade com a qual deixamos de falar em "sexo" e passamos a falar em "gênero" (sexualidade construída socialmente) revela a superficialidade da idéia.
Qual o problema desse delírio? Por exemplo, ele invade as escolas, e os professores um dia dirão para as crianças que não existem machos e fêmeas na espécie humana e que hábitos morais são "pura invenção".
Professores de escolas costumam se viciar em pensamentos da moda. Essas modas pioram as já difíceis relações entre homens e mulheres depois da emancipação feminina. Por exemplo, essas modas dizem aos homens: sejam sensíveis e chorem. O problema é que a sofrida macaca na mulher, assustada ancestralmente com o parto dolorido e arriscado, tende a ser seletiva na vida sexual. De nada serve a ela, nunca serviu, machos que choram. Aí o marido chorão "dança", apesar do "coro do gênero" dizer o contrário. Dizem "tudo bem se o homem for sustentado pela mulher".
Imaginemos nossas mulheres ancestrais com barrigas grandes tendo que caçar para homens-macacos preguiçosos. Elas até podem, mas não gostam. Será que por isso a imagem de força, segurança e experiência entusiasmam nossas mulheres normais? Fêmeas promíscuas ficavam mais grávidas e há 100 mil anos isso aumentava o risco de morrer de parto e de carregar crias pesadas.
Sexo é fisiologicamente caro para as mulheres e barato para os homens, e isso não é ideológico. Nossas fêmeas inteligentes perceberam isso e "transmitiram essa natureza perspicaz para sua prole feminina". Na savana africana, deveria existir uma luta pelo direito ao pudor.
O fato é que ninguém sabe onde começa e termina a relação entre natureza e cultura. Qualquer afirmação nessa área é pura especulação. Um pouco de senso comum ajudaria os profetas da "natureza zero" serem menos delirantes: seria normal imaginar que somos uma mistura de natureza e cultura, coisa que qualquer pessoa comum sabe.
O lançamento da coleção de DVDs "Evolução" (ed. Duetto) é boa chance de conhecer o darwinismo sem medo e com bela apresentação visual. Da próxima vez que você for ao zoológico, olhe no olho de um chimpanzé e veja se não parece haver ali uma alma encarcerada como a sua.
Quem tem medo do macaco?
A universidade é um dos lugares menos democráticos do planeta
QUEM TEM medo de Darwin? A religião, dirão os mais apressados. E com razão, se pensarmos na obsessão do debate Deus versus Dawkins.
A verdade é que na universidade esse problema é menor e esconde uma briga muito mais feroz. A briga com a teologia é menos significativa por duas razões básicas. A primeira razão é que o darwinismo é materialista como as ciências "duras" enquanto a teologia não é, e por isso ela toma de dez a zero.
A segunda razão é que a teologia é a louca da casa (vive de favor na universidade, não é ciência nem filosofia), relegada ao lugar de vender Jesus como um bom parceiro em lutas sociais ou um bom amigo quando você está deprimido, por culpa dos próprios teólogos que barateiam Deus. Com exceção da medicina, nenhuma "ciência" deveria se comprometer com a felicidade porque ela sempre fica boba quando faz isso. Explico-me: ou a teologia rompe com a "felicidade" ou ela será sempre ridícula.
A briga séria é entre o darwinismo e as teorias que negam qualquer influência biológica definitiva no comportamento humano. Existe um pânico contra a psicologia evolucionista e o macaco no homem e a macaca na mulher. E como a universidade funciona em lobbies, com perseguições e inquisições, facilmente você pode calar alguém se ele ou ela não concordar com você. A universidade é um dos lugares menos democráticos do planeta.
Essas teorias que temem o macaco afirmam que tudo no humano é socialmente construído. Obviamente essas teorias acham que salvarão o mundo, construindo seres humanos livres de seus instintos indesejáveis. Dizem elas: dê uma boneca cor de rosa pra meninos e eles crescerão pensando que são Cinderela. Se a boneca for um bebê, o menino terá desejos de amamentar bebês. Se ensinarmos as meninas a bater nos outros, elas serão como Clint Eastwood.
Desde a caverna a humanidade está dividida em machos e fêmeas, com variações aqui e ali, e que devem ser respeitadas na sua diversidade. De repente é a "ideologia" que ensina você a "escolher" o sexo. Mentira: ninguém "escolhe" o sexo. A palavra "ideologia" deveria ser acompanhada com frases do tipo "o Ministério da Saúde adverte...". A facilidade com a qual deixamos de falar em "sexo" e passamos a falar em "gênero" (sexualidade construída socialmente) revela a superficialidade da idéia.
Qual o problema desse delírio? Por exemplo, ele invade as escolas, e os professores um dia dirão para as crianças que não existem machos e fêmeas na espécie humana e que hábitos morais são "pura invenção".
Professores de escolas costumam se viciar em pensamentos da moda. Essas modas pioram as já difíceis relações entre homens e mulheres depois da emancipação feminina. Por exemplo, essas modas dizem aos homens: sejam sensíveis e chorem. O problema é que a sofrida macaca na mulher, assustada ancestralmente com o parto dolorido e arriscado, tende a ser seletiva na vida sexual. De nada serve a ela, nunca serviu, machos que choram. Aí o marido chorão "dança", apesar do "coro do gênero" dizer o contrário. Dizem "tudo bem se o homem for sustentado pela mulher".
Imaginemos nossas mulheres ancestrais com barrigas grandes tendo que caçar para homens-macacos preguiçosos. Elas até podem, mas não gostam. Será que por isso a imagem de força, segurança e experiência entusiasmam nossas mulheres normais? Fêmeas promíscuas ficavam mais grávidas e há 100 mil anos isso aumentava o risco de morrer de parto e de carregar crias pesadas.
Sexo é fisiologicamente caro para as mulheres e barato para os homens, e isso não é ideológico. Nossas fêmeas inteligentes perceberam isso e "transmitiram essa natureza perspicaz para sua prole feminina". Na savana africana, deveria existir uma luta pelo direito ao pudor.
O fato é que ninguém sabe onde começa e termina a relação entre natureza e cultura. Qualquer afirmação nessa área é pura especulação. Um pouco de senso comum ajudaria os profetas da "natureza zero" serem menos delirantes: seria normal imaginar que somos uma mistura de natureza e cultura, coisa que qualquer pessoa comum sabe.
O lançamento da coleção de DVDs "Evolução" (ed. Duetto) é boa chance de conhecer o darwinismo sem medo e com bela apresentação visual. Da próxima vez que você for ao zoológico, olhe no olho de um chimpanzé e veja se não parece haver ali uma alma encarcerada como a sua.
Artigos imperdíveis
Dêem uma espiada no blog do Tambosi. Há links para dois artigos imperdíveis. O de João Pereira Coutinho é sobre o livro de Nigel Lawson sobre o aquecimento global. Leiam qualquer coisa escrita por Coutinho - sempre vale a pena. O de Luiz Felipe Pondé desanca o ambiente universitário no Brasil. Corram pra lá.
segunda-feira, agosto 25, 2008
Paisagens da minha terra
Este cenário maravilhoso fica no Vale do Araranguá, na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul. Um espetáculo!
quinta-feira, agosto 21, 2008
Jornalismo e hipóteses
Dois acidentes no trecho catarinense da BR-101 com um mesmo modelo de carro - Honda Civic - me chamaram a atenção recentemente. No primeiro, morreu um advogado de Florianópolis. Menos de um mês depois, uma família inteira de São Paulo. Em ambos, os motoristas aparentemente perderam a direção do veículo. Ou seja, simplesmente saíram da pista sem conseguir fazer nenhuma manobra para reduzir o impacto. E noto que os trechos onde houve os acidentes são duplicados e com asfalto relativamente em bom estado de conservação.
Além, claro, das tragédias das famílias envolvidas, gostaria de analisar esses episódios do ponto de vista jornalístico. Em uma lista de jornalistas na internet, eu cheguei a sugerir que valeria a pena dar uma olhada mais de perto nesta história toda. Alguém replicou que apenas dois acidentes não significavam problema com os carros. Of course!
O que eu sugeri é que o assunto fosse investigado. Um jornalista deve ser aquele tipo que sempre duvida das coisas. Por isso é que somos chatos por excelência. Um bom repórter deve ter sempre uma pergunta na cabeça: "Será, mesmo?"
No caso dos dois acidentes, terá sido apenas coincidência? É um bom exemplo de que jornalista deve saber trabalhar com hipótese - e não com "tese", como se diz equivocadamente entre os coleguinhas. O que, num primeiro momento, pode parecer paranóia, pode se revelar uma boa história.
Buenas, mas onde estou querendo chegar? Aqui! A Honda fez um recall dos modelos Civic e Fit anos 2008. Um problema na válvula de combustível pode parar o motor. "[...]Algumas unidades podem apresentar vazamento e, em casos extremos, ocasionar a parada do motor, existindo eventual risco de acidente".
Claro que não há, ainda, - e pode nunca haver - relação entre o problema relatado pela empresa e os dois acidentes mencionados, mas é preciso levar essa hipótese em consideração. Mas apurar uma coisa dessas dá muito trabalho, e eu não estou em nenhuma redação de jornal.
Além, claro, das tragédias das famílias envolvidas, gostaria de analisar esses episódios do ponto de vista jornalístico. Em uma lista de jornalistas na internet, eu cheguei a sugerir que valeria a pena dar uma olhada mais de perto nesta história toda. Alguém replicou que apenas dois acidentes não significavam problema com os carros. Of course!
O que eu sugeri é que o assunto fosse investigado. Um jornalista deve ser aquele tipo que sempre duvida das coisas. Por isso é que somos chatos por excelência. Um bom repórter deve ter sempre uma pergunta na cabeça: "Será, mesmo?"
No caso dos dois acidentes, terá sido apenas coincidência? É um bom exemplo de que jornalista deve saber trabalhar com hipótese - e não com "tese", como se diz equivocadamente entre os coleguinhas. O que, num primeiro momento, pode parecer paranóia, pode se revelar uma boa história.
Buenas, mas onde estou querendo chegar? Aqui! A Honda fez um recall dos modelos Civic e Fit anos 2008. Um problema na válvula de combustível pode parar o motor. "[...]Algumas unidades podem apresentar vazamento e, em casos extremos, ocasionar a parada do motor, existindo eventual risco de acidente".
Claro que não há, ainda, - e pode nunca haver - relação entre o problema relatado pela empresa e os dois acidentes mencionados, mas é preciso levar essa hipótese em consideração. Mas apurar uma coisa dessas dá muito trabalho, e eu não estou em nenhuma redação de jornal.
quarta-feira, agosto 20, 2008
sexta-feira, agosto 15, 2008
A coisa não tem limite
Seria trágico, se não fosse cômico. Vejam a que nível chega a estupidez de jornalistas e "universidades". Dei boas gargalhadas. Como diz o Aluizio, os "botocudos" estão soltos. Minha opinião está lá nos comentários ao post do Marcelo.
quarta-feira, agosto 13, 2008
Boteco virtual
Dizem por aí que nós, brasileiros, somos simpáticos, altamente sociáveis, etc. Assim, não haveria surpresa alguma no fato de nós, brasileiros, sermos maioria no maior site de relacionamento da internet, o Orkut. Tanto que a administração do site será transferida dos EUA para o Brasil.
Então, somos um povo chegado em tecnologia? Mas de que modo usamos essa tecnologia? A grande maioria dos brasileiros internautas resume a navegação aos serviços de bate-papo e de relacionamento. OK, não há problema nenhum em usar a tecnologia para facilitar a comunicação; é uma de suas funções.
Mas não será a internet sub-utilizada pelos internautas brasileiros? No puro "achismo", acho que sim. Outro dia um colega me disse que, se estamos entre os maiores usuários do Orkut, por outro lado, não somos assíduos freqüentadores da Wikipedia - como fornecedores de informação, não como usuários.
Onde é que eu quero chegar com isso? Queria saber qual o percentual de internautas que usam a rede para estudar (estudar mesmo, não copiar material)? Aprender uma outra língua, por exemplo. Ou fazer um curso à distância. Há farto material na rede, principalmente em inglês. Aí está outra limitação à atuação dos brasileiros; poucos sabem ao menos ler em inglês. Em resumo, a internet, para nós, brasileiros, não passa de um boteco virtual, onde só falta a cerveja gelada.
Então, somos um povo chegado em tecnologia? Mas de que modo usamos essa tecnologia? A grande maioria dos brasileiros internautas resume a navegação aos serviços de bate-papo e de relacionamento. OK, não há problema nenhum em usar a tecnologia para facilitar a comunicação; é uma de suas funções.
Mas não será a internet sub-utilizada pelos internautas brasileiros? No puro "achismo", acho que sim. Outro dia um colega me disse que, se estamos entre os maiores usuários do Orkut, por outro lado, não somos assíduos freqüentadores da Wikipedia - como fornecedores de informação, não como usuários.
Onde é que eu quero chegar com isso? Queria saber qual o percentual de internautas que usam a rede para estudar (estudar mesmo, não copiar material)? Aprender uma outra língua, por exemplo. Ou fazer um curso à distância. Há farto material na rede, principalmente em inglês. Aí está outra limitação à atuação dos brasileiros; poucos sabem ao menos ler em inglês. Em resumo, a internet, para nós, brasileiros, não passa de um boteco virtual, onde só falta a cerveja gelada.
terça-feira, agosto 12, 2008
domingo, agosto 10, 2008
Demorou, mas chegou
O Vancouver Sun recorreu às leis de liberdade de informação dos Estados Unidos para requisitar documentos referentes à visita do presidente George W. Bush ao Canadá, no fim de 2004. Três anos e meio depois, alguns foram liberados. Entre eles, uma espécie de "guia protocolar", que explica algumas peculiaridades do vizinho do Norte. Algumas fazem sentido, como características lingüísticas (o "caipirês" canadense, por exemplo), mas outras são hilárias - como mandar tirar o chapéu em ambiente fechado e os óculos escuros, quando conversar com alguém.
A Casa Branca explicou que o manual anti-gafe no Canadá foi elaborado para os assessores menos graduados - os bagrinhos - e não para o presidente. OK, then.
A Casa Branca explicou que o manual anti-gafe no Canadá foi elaborado para os assessores menos graduados - os bagrinhos - e não para o presidente. OK, then.
sábado, agosto 09, 2008
sexta-feira, agosto 08, 2008
terça-feira, agosto 05, 2008
Canadá
Achei vários vídeos interessantes sobre o Canadá. E, claro, muitos outros sobre um monte de coisas.
Espírito olímpico
É nisto que dá realizar Olimpíadas em país não civilizado. (Ah, mas a civilização chinesa tem tantos mil anos, blá, blá, blá... Não interessa. Não assimilaram os valores da civilização contemporânea, dos quais a democracia é o principal).
Espero ver mais protestos de atletas contra a ditadura chinesa. Que sejam tão duros com os chineses quanto são com Cuba.
Espero ver mais protestos de atletas contra a ditadura chinesa. Que sejam tão duros com os chineses quanto são com Cuba.
Na terra dos barnabés
Brazilians chase civil servants' "train of happiness"
Thu Jul 24, 2008 12:08pm EDT
By Raymond Colitt
BRASILIA (Reuters) - Late into the night, students diligently
rehearse exam questions at dozens of schools in downtown Brasilia
that offer people the chance for a better, more prosperous life --
that of a Brazilian bureaucrat.
Generous pay, stability, and often easy hours will attract
applications from as many as 10 million people this year for civil
service jobs. Brazilians often refer to getting a government job as
catching the "train of happiness."
In a country with glaring poverty, grossly inadequate public
services and a towering public debt, civil servants do very well, as
the many luxurious homes with pools, servants and shiny cars in the
capital Brasilia's residential areas show.
There are an average of 700 applicants per job and some candidates
study for years to pass an entry exam.
"My parents are civil servants and I want the pay and security they
have so I can buy a house and other things," said Rodrigo Hugueney,
a 19 year-old law student in the capital Brasilia. He is applying at
one of the two state-owned banks.
The problem is that Brazil's bloated public sector is a burden on
business and the economy, leaving little money to invest in
education or infrastructure.
Business leaders frequently complain about excessive red tape and
the complex maze of requirements they face in getting environmental
licenses of even filing their taxes. Rather than slashing jobs, the
government is adding more.
Despite an economic boom in recent years, Brazil ranks poorly in
international competitiveness comparisons, due mostly to an unwieldy
state apparatus that consumes about 38 percent of gross domestic
product.
An accountant or administrator in one of the gray-green ministries
that flank the main avenue of Brasilia's government quarters can
earn more than 10,000 reais ($6,330) a month, or roughly 20 times
the minimum wage.
A police inspector or public prosecutor can bring home twice as
much, the equivalent of around $150,000 a year. In contrast,
Brazil's per capita national income stands well below $10,000
annually.
In addition, most civil servants cannot be fired unless they break
the law and many receive pensions worth 100 percent of their last
salary upon retirement.
Such benefits resulted mostly from years of pressure by unions and
politicians eager to satisfy their constituents.
In some government agencies, such as the Federal Police or National
Revenue service, rigorous hiring, training and performance controls
improved efficiency.
But many areas remain plagued by incompetence, overstaffing and
corruption, says Jose Matias Pereira, a public administration
professor at the University of Brasilia.
"The public sector needs a major reform, a more corporate
management. But, unfortunately, that's not in sight," he said.
TWO-HOUR LUNCHES
Experts say the work ethic has improved in recent years but remains
lax, and two-hour lunches still cause traffic jams at midday in
Brasilia.
"People don't hang their coats and leave for the day anymore --
things have changed," said Jose Wilson Granjeiro, who was a civil
servant for 17 years and runs a school to prep candidates in
Brasilia.
"Now you work six hours or whatever and then do another job, you can
easily double your income," he added.
Only a public outcry this month stopped ruling party and opposition
senators from appointing themselves another well-paid staffer each,
posts widely thought to favor friends or political allies.
Opinion polls show that less than 1 percent of Brazilians trust
Congress, which has been plagued by corruption scandals.
President Luiz Inacio Lula da Silva, a former union leader, cut some
pension benefits during his first year in office but since has hired
as many as 95,000 civil servants and is expected to hire 56,000 more
by next year in part to help replace cheaper, outsourced labor.
Despite the tax burden, union leaders are pleased.
"We're rolling back privatization, which wanted to cut our
benefits," said Sergio Ronaldo da Silva, director of the Condsef
civil servants confederation.
(Additional reporting by Ana Paula Paiva; Editing by Kieran Murray)
Thu Jul 24, 2008 12:08pm EDT
By Raymond Colitt
BRASILIA (Reuters) - Late into the night, students diligently
rehearse exam questions at dozens of schools in downtown Brasilia
that offer people the chance for a better, more prosperous life --
that of a Brazilian bureaucrat.
Generous pay, stability, and often easy hours will attract
applications from as many as 10 million people this year for civil
service jobs. Brazilians often refer to getting a government job as
catching the "train of happiness."
In a country with glaring poverty, grossly inadequate public
services and a towering public debt, civil servants do very well, as
the many luxurious homes with pools, servants and shiny cars in the
capital Brasilia's residential areas show.
There are an average of 700 applicants per job and some candidates
study for years to pass an entry exam.
"My parents are civil servants and I want the pay and security they
have so I can buy a house and other things," said Rodrigo Hugueney,
a 19 year-old law student in the capital Brasilia. He is applying at
one of the two state-owned banks.
The problem is that Brazil's bloated public sector is a burden on
business and the economy, leaving little money to invest in
education or infrastructure.
Business leaders frequently complain about excessive red tape and
the complex maze of requirements they face in getting environmental
licenses of even filing their taxes. Rather than slashing jobs, the
government is adding more.
Despite an economic boom in recent years, Brazil ranks poorly in
international competitiveness comparisons, due mostly to an unwieldy
state apparatus that consumes about 38 percent of gross domestic
product.
An accountant or administrator in one of the gray-green ministries
that flank the main avenue of Brasilia's government quarters can
earn more than 10,000 reais ($6,330) a month, or roughly 20 times
the minimum wage.
A police inspector or public prosecutor can bring home twice as
much, the equivalent of around $150,000 a year. In contrast,
Brazil's per capita national income stands well below $10,000
annually.
In addition, most civil servants cannot be fired unless they break
the law and many receive pensions worth 100 percent of their last
salary upon retirement.
Such benefits resulted mostly from years of pressure by unions and
politicians eager to satisfy their constituents.
In some government agencies, such as the Federal Police or National
Revenue service, rigorous hiring, training and performance controls
improved efficiency.
But many areas remain plagued by incompetence, overstaffing and
corruption, says Jose Matias Pereira, a public administration
professor at the University of Brasilia.
"The public sector needs a major reform, a more corporate
management. But, unfortunately, that's not in sight," he said.
TWO-HOUR LUNCHES
Experts say the work ethic has improved in recent years but remains
lax, and two-hour lunches still cause traffic jams at midday in
Brasilia.
"People don't hang their coats and leave for the day anymore --
things have changed," said Jose Wilson Granjeiro, who was a civil
servant for 17 years and runs a school to prep candidates in
Brasilia.
"Now you work six hours or whatever and then do another job, you can
easily double your income," he added.
Only a public outcry this month stopped ruling party and opposition
senators from appointing themselves another well-paid staffer each,
posts widely thought to favor friends or political allies.
Opinion polls show that less than 1 percent of Brazilians trust
Congress, which has been plagued by corruption scandals.
President Luiz Inacio Lula da Silva, a former union leader, cut some
pension benefits during his first year in office but since has hired
as many as 95,000 civil servants and is expected to hire 56,000 more
by next year in part to help replace cheaper, outsourced labor.
Despite the tax burden, union leaders are pleased.
"We're rolling back privatization, which wanted to cut our
benefits," said Sergio Ronaldo da Silva, director of the Condsef
civil servants confederation.
(Additional reporting by Ana Paula Paiva; Editing by Kieran Murray)
segunda-feira, agosto 04, 2008
Massacre
Santa Catarina tem apenas 1% do território do país, mas está sempre entre os primeiros estados em números de acidentes de trânsito. Nos feriados, quando a polícia faz aquelas operações especiais, o Estado quase sempre aparece em segundo lugar, atrás apenas de Minas Gerais, que tem a maior malha viária do país.
Alguém deveria estudar isso seriamente. Agora vejam quantos morreram só no último fim de semana nas estradas catarinenses. Isso em plena vigência da "lei seca"!
Alguém deveria estudar isso seriamente. Agora vejam quantos morreram só no último fim de semana nas estradas catarinenses. Isso em plena vigência da "lei seca"!
UFSC entre as melhores
A UFSC é a sétima melhor universidade da América Latina - e a 381ª do mundo. No Brasil, só perde para USP, para Unicamp e UFRJ. Ou seja, está na frente da UFRGS!
Via blog do gaúcho Cristiano Costa :)
Via blog do gaúcho Cristiano Costa :)
Economia é isto
Deixo este artigo para começar a semana em grande estilo. Cheguei a ele pelo Resistência.
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