Uma das coisas mais interessantes do discurso do senador Jeferson Peres, no post anterior, é quando ele diz que não são as riquezas naturais que determinam o desenvolvimento de um país, mas, sim, o investimento maciço em educação. Certíssimo!
Agora vejam isso aqui. O moço passou horas no aeroporto de Congonhas e se espantou por não ver um mísero brasileiro a ler um livro. Ele segue no caminho de explicar por que os livros são tão caros no Brasil. E são, mas não é isso que explica a falta de leitura. Muita gente, mas muita gente mesmo, pode ler e não lê. Por opção; simples assim.
É disso que falava o saudoso Jeferson Peres. Com um povo assim, não há a menor esperança. Somos um bando de ignorantes impregnados de credos medievais. Não há selva, água ou paisagem maravilhosa que dê jeito.
4 comentários:
Respondendo à pergunta que vc deixou lá no meu blog:
No Brasil as pessoas acabam sendo Analista de O&M por acaso, e são geralmente administradores de empresas ou analista de sistemas.
Nas vagas que vejo aqui eles sempre pedem diploma em Letras/Inglês ou experiência equivalente na área, mas o nível de exigência está crescendo e hoje muitas das vagas para Technical Writer pedem proficiência em algumas linguagens de programação.
Um abraço.
Pois é... já aqui no Canadá as livrarias estão sempre abarrotadas e o que mais se vê são pessoas lendo por todos os lados. Aqui se discute não que as pessoas não lêem mas sim o que exatamente elas lêem... ;)
Uma frase do Mário Quintana resume bem isso: "O pior analfabeto é o que sabe ler e não lê."
Abraço,
Marcelo Santos
Só a bomba atômica nos salva.
Eu tenho engatilhado um post aqui sobre analfabetismo funcional institucional. Trata da forma como é regulamentado um setor muito sensível da economia. Nada que a gente não saiba instintivamente, mas ainda assim estarrece pelos efeitos potenciais.
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