Alguém sabe me explicar como o colégio eleitoral de um municipiozinho aumenta de 5600 para 6500 eleitores em dois anos? Pois foi o que aconteceu em Balneário Arroio do Silva, no sul de Santa Catarina, terra da minha família.
Em tempos de urna eletrônica, as fraudes migraram dos chamados "votos-carbonos", "votos formiguinhas" e outros tantos para coisas mais complexas, como a transferência de domicílio eleitoral. Em municípios pequenos, onde a diferença de votos numa eleição para prefeito fica abaixo de 100, trazer eleitores de fora pode fazer toda a diferença.
E o que me chama mais a atenção é que a Justiça Eleitoral não está nem aí. Os partidos é que são obrigados a vigiar uns aos outros. A Justiça Eleitoral está mais preocupada com a escolha dos eleitores. Passou a campanha toda nos enchendo a paciência com aquela campanha do voto consciente - aquela dos quatro anos. Justiça eleitoral não tem nada que se meter no voto dos eleitores. Eles que decidam como quiserem.
A Justiça deveria era se preocupar com a lisura da votação. Como é que um colégio eleitoral cresce quase 20% em dois anos e a Justiça não desconfia de nada?!
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