O Marcelo Soares escreveu algo muito interessante sobre a cobertura do seqüestro e morte da menina Eloá, em Santo André.
Este foi o meu comentário ao post dele: "Marcelo, o coronel está errado e certo. Errado ao não ter atirado no descornado, se de fato teve oportunidade. E certo ao dizer que a imprensa (sempre com os tais "movimentos dos direitos humanos) o massacraria por ter matado um cara sem passagem pela polícia. E daí?! A polícia tinha a obrigação de preservar a vida da vítima, não a do algoz. Houve uma brutal inversão de valores. Ou seja, o coronel erra de novo ao dar importância para o que a imprensa e os "movimentos dos direitos humanos" diriam sobre o caso. Aliás, não vi nenhum defensor dos "direitos humanos" protestar contra o assassino. Depois reclamam porque são acusados de só defender os "direitos humanos" dos bandidos."
Ou seja, a polícia foi politicamente correta e isso causou a morte de uma menina de 15 anos. Claro que a culpa é do assassino. Alguém pode dizer, com toda razão, que a culpa foi, claro, do assassino e que não se pode culpar a polícia. Claro que a culpa foi do assassino. Isso é que justificaria a intervenção policial violenta (o uso de um atirador de elite), depois de esgotadas as chances de negociação - o que já se configurara logo no segundo dia. Quanto ao desempenho da imprensa, recomendo a leitura do texto do Marcelo.
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